As ervas medicinais foram identificadas e usadas ao longo da história da humanidade, pois têm a capacidade de sintetizar uma grande variedade de compostos químicos que são utilizados para desempenhar funções biológicas importantes e para a defesa contra o ataque de predadores, tais como insetos, fungos, herbívoros e mamíferos. Pelo menos 12.000 desses compostos foram isolados até hoje, um número estimado em menos de 10% do total.

O uso de plantas como medicamentos antecede a história humana escrita. Muitas das ervas e temperos usados ​​por seres humanos na comida também produzem compostos medicinais úteis. O uso de ervas e especiarias na culinária desenvolveu-se em parte como uma resposta à ameaça de agentes patógenos de origem alimentar. Estudos mostram que em climas tropicais, onde os patógenos são mais abundantes, as receitas são mais condimentadas. Além disso, as especiarias com poder antimicrobiano mais potente tendem a ser selecionadas. Em todas as culturas os vegetais são menos temperados do que as carnes, presumivelmente porque são mais resistentes à deterioração. As angiospermas foram a fonte original da maioria das plantas medicinais. Muitas das ervas daninhas comuns que povoam os assentamentos humanos, como a urtiga, o dente-de-leão e a Morugem, têm propriedades medicinais.

Os compostos químicos em plantas mediam seus efeitos sobre o corpo humano através de processos idênticos aos já bem compreendidos compostos químicos de drogas convencionais, assim os medicamentos fitoterápicos não diferem muito de drogas convencionais em termos de funcionamento. Isto permite que os medicamentos à base de plantas possam ser tão eficazes como os convencionais, mas também podem ter o mesmo potencial para causar efeitos secundários nocivos.

Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. Ela surgiu independentemente na maioria dos povos. Na China, surgiu por volta de 3000 a.C. quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.

Deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de fitoterapia pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Os medicamentos fitoterápicos são preparações elaboradas por técnicas de farmácia, além de serem produtos industrializados.

A fitoterapia chinesa (中药) é uma das modalidades de tratamento adotadas pela medicina tradicional chinesa. Apesar do termo chinês ser traduzido em geral como fitoterapia ou medicina herbal, esta forma de tratamento também se utiliza de ingredientes de origem animal ou mineral na elaboração de suas fórmulas. Observe-se que “fitoterápico” é o medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais, entretanto, popularmente denomina-se por extensão, como fitoterapia, toda a farmacopeia chinesa. Sabe-se também que, a rigor farmacopeia é o registro oficial ou livro em que se reúnem fórmulas e preceitos relativos à preparação de medicamentos e à sua identificação, e se arrolam os medicamentos aprovados pelo Estado.

Os diversos ingredientes que compõem cada receita, indicada por um terapeuta de medicina tradicional chinesa que emprega este recurso, são combinados em proporções que maximizam os efeitos desejados e inibem possíveis efeitos colaterais. O conhecimento destas combinações e proporções é fruto de milhares de anos de uso tradicional nas diversas regiões da China, experimentação empírica e recentes pesquisas para atualização e registro em sua farmacopeia oficial, que foram estabelecidas em uma base científica e legal nos moldes das ocidentais desde 1929.

Diversas plantas ou seus componentes já possuem aplicação na medicina ocidental, recentemente a investigação da planta Qing Hao (青蒿) Artemisia annua, por exemplo, utilizada na medicina tradicional chinesa para febres resultou na atribuição do Prêmio Nobel de Medicina (2015) a Youyou Tu por sua pesquisa sobre efeito de um de seus componentes, a Artemisinina.

Atualmente além das farmácias de medicina tradicional chinesa que pesam e combinam na hora os ingredientes de cada fórmula, existem medicamentos produzidos na própria China que combinam as receitas para os problemas mais comuns e as oferecem como pílulas.

 

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